quarta-feira, 10 de novembro de 2010

“O” show!

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Infelizmente não foi possível as três estarem presentes no show do Paul, porém não foi por falta de vontade, acontece que há muitos shows e festas para bancarmos e não há bolso que aguente estar presente em tudo que temos vontade. Mas a Clá foi e mesmo não sendo fã enlouquecida de Beatles, passou momentos históricos e emocionantes.

Claide conta:

Eu precisei de uns dois dias para acreditar em tudo que eu vi e ouvi, eu ainda não tenho certeza se foi verdade ou não, mas talvez escrevendo eu consiga deixar o fato um pouco mais concreto!

O negócio foi louco! Muuuuuito louco! Quase três horas de show, mais de sete horas em pé, morrendo de sede! Mas nada disso é relevante quando você vê o próprio Paul gritando “ah eu sou gaúcho” “bah tchê”, e sem mencionar o fato dele cantando ali na nossa frente, com direito até a reboladinha para câmera (sim meus caros, a câmera deu foque na bundinha do Paul)!

John e Paul, junto com o Ringo e George transformaram uma geração! E ver ao vivo (ah pelo amor de deus) um deles, eu não tenho palavras ainda, é um momento pra história! Ele é o mesmo cara dos discos dos meus pais, ok, as bochechas não estão mais no mesmo lugar...mas ainda é ele!

Desde “Vênus ans mars” até “The end”, as músicas que começaram e finalizaram o show, eu tive momentos de iluminação! Dancei (tudo bem, parecia mais um ataque epilético), chorei (foi mais forte que eu), cantei, berrei, nossa... Na hora dos fogos na música “Live and let it Die” o povo foi a loucura com os fogos e foi lindo!

Quando ele cantou uma música para o John Lennon e tudo mundo berrava “John”... deu para se sentir parte daquela amizade! Eu lembrei de mim e das gurias, e como cada amizade é importante e única. Tudo bem, os dois brigavam muito, ainda mais depois do fim dos Beatles, mas eu acho que isto é amizade, apesar de todos os pesares a amizade é para sempre, com seus altos e baixos. É o olhar para o lado e teus (verdadeiros) amigos estarem ali! “Você sempre estava lá com um sorriso”..como dizia a música...

People, no show deu para acreditar no amor por um momento, não só no amor entre um casal (seja de que forma for!!), mas em todo os formas de amar! Na amizade, no de pai e filho, pela família, amor pelo que você é ou faz, ou simplesmente em amar o fato de estar ali e vivendo cada momento. Você vê um homem que viveu em um tempo onde as pessoas ainda tinham vontade de mudar o mundo. Quando eles foram para a Índia, não porque tinha passado na novela das oito, mas porque fazia parte da magia, do que era diferente, a buca do conhecimento e iluminação, é chocante!

Eu lembrei da minha mãe e o quanto ela queria estar lá! O que aquilo significava para ela, e sério gente, meus pais estavam mais animados do que eu, meu pai me acordou naquela manhã com o disco (vinel mesmo!) dos Beatles. O dia foi infernal (eu acho que passou dos 30 graus), uma multidão... Mas nada disso fez mais sentido depois do show, era um Beatle em Porto Alegre!!! E acreditem, eu já chorei hoje de novo, e estou prestes again, não só por ter visto Paul McCartney,mas porque eu tive a sensação que nós podemos ser tudo o que queremos. Ok, a sensação pode não durar para sempre, mas eu senti como se tudo pudesse ter um sentido, que vivemos e viveremos tudo que temos para viver, mesmo que seja só durante uma canção, ou ainda, durante quase 3 horas...



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