Me, Myself and I

Amigos, vou começar o post pedindo desculpas (é chato, eu sei) falo por mim, pela Clá e pela Aline... mas vamos ter que pedir arrego, sei que faz pouco tempo que o blog começou, mas é que estava tudo bem bom até chegar a finaleira do semestre. A faculdade nos enlouquece cada vez mais e estamos atoladas em trabalho. O blog tá bem paradinho e vai ficar assim mais umas duas semanas até nós voltarmos com todo gás e muitos planos! Enquanto isso, mesmo que atrasado, não podia deixar de comentar sobre o show da Norah Jones.

Um show que não esperava ver tão cedo, achava que se isso acontecesse teria que ir até SP para assistir, fiquei enlouquecida quando soube que veria Norah Jones em Porto Alegre. Tá certo que achei um absurdo pagar 200 dinheirinhos, mas isso não diminuiu minha vontade de ver de pertinho o show da diva! Pra que desespero se posso vender um rim né? O triste da história é que tive que escolher entre Norah e Paul (podem me crucificar!) mas eu escolhi ir no show dela.

Fiquei realmente chateada em não assistir o Paul, mas não me arrependo! Comprei meu ingresso com algumas prestações no baú da felicidade (valeu mãe!) mesmo sem saber se teria alguma companhia certa para o show. Mas tive certeza de que tudo valeria a pena quando na tarde do show, enquanto eu trabalhava e escutava Norah, entra pela porta da sala a Sasha Dobson, guitarrista e compositora da Norah Jones!!! Nem preciso dizer que pirei na batatinha, não conseguia mais falar uma palavra em português, quem dirá em inglês... parece não ser nada demais, mas pra mim era como se fosse a própria Norah ali! Depois de alguns minutos para assimilar as coisas, fui ali e pedi para tirar uma foto... A barbada disso foi o nome na lista para o backstage!

Parece coisa de doente ir em show sozinha, um show cheio de casaizinhos melosos, um show de blues/jazz/country... mas EU FUI! Não perderia por nada, e nada conseguiria me deixar down. Sobre o show, posso começar dizendo que iniciou bem, com o show de Jesse Harris, não conhecia antes, mas gostei tanto que já baixei umas musiquinhas. Quando Norah entrou no palco e cantou a primeira música, senti uma vontade louca de levantar e cantar junto, bem alto! Como não seria adequado, fiquei ali hipnotizada, cantando baixinho cada letra de todas as músicas.

E é tão bom quando parece que uma música foi feita por nós, quando a letra e a melodia se encaixam em um momento de nossas vidas... me sinto assim com cada música dela! Foram tantas fases da minha vida, embaladas ao som de Norah Jones, o show me trouxe muitas lembranças.

Mesmo sem conhecer as músicas do Biz, foi um show a parte! No clássico estilo country americano, se juntaram no centro do palco, Norah e toda a banda... foi lindo e emocionante! O backstage rolou, entrei lá, vi todos da banda de pertinho, mas ver a Norah não rolou! Segundo todos, a moça é envergonhada, reservada e estava descansando em seu camarim... e quem sou eu para interromper o descanso de Norah Jones? Mas não saí de mãos abanando, consegui um autógrafo no encarte do cd, que em breve ganhará um linda moldurinha!

Beijos e um até logo.

Carol

“O” show!

Dê o play no final do post antes de ler!

Infelizmente não foi possível as três estarem presentes no show do Paul, porém não foi por falta de vontade, acontece que há muitos shows e festas para bancarmos e não há bolso que aguente estar presente em tudo que temos vontade. Mas a Clá foi e mesmo não sendo fã enlouquecida de Beatles, passou momentos históricos e emocionantes.

Claide conta:

Eu precisei de uns dois dias para acreditar em tudo que eu vi e ouvi, eu ainda não tenho certeza se foi verdade ou não, mas talvez escrevendo eu consiga deixar o fato um pouco mais concreto!

O negócio foi louco! Muuuuuito louco! Quase três horas de show, mais de sete horas em pé, morrendo de sede! Mas nada disso é relevante quando você vê o próprio Paul gritando “ah eu sou gaúcho” “bah tchê”, e sem mencionar o fato dele cantando ali na nossa frente, com direito até a reboladinha para câmera (sim meus caros, a câmera deu foque na bundinha do Paul)!

John e Paul, junto com o Ringo e George transformaram uma geração! E ver ao vivo (ah pelo amor de deus) um deles, eu não tenho palavras ainda, é um momento pra história! Ele é o mesmo cara dos discos dos meus pais, ok, as bochechas não estão mais no mesmo lugar...mas ainda é ele!

Desde “Vênus ans mars” até “The end”, as músicas que começaram e finalizaram o show, eu tive momentos de iluminação! Dancei (tudo bem, parecia mais um ataque epilético), chorei (foi mais forte que eu), cantei, berrei, nossa... Na hora dos fogos na música “Live and let it Die” o povo foi a loucura com os fogos e foi lindo!

Quando ele cantou uma música para o John Lennon e tudo mundo berrava “John”... deu para se sentir parte daquela amizade! Eu lembrei de mim e das gurias, e como cada amizade é importante e única. Tudo bem, os dois brigavam muito, ainda mais depois do fim dos Beatles, mas eu acho que isto é amizade, apesar de todos os pesares a amizade é para sempre, com seus altos e baixos. É o olhar para o lado e teus (verdadeiros) amigos estarem ali! “Você sempre estava lá com um sorriso”..como dizia a música...

People, no show deu para acreditar no amor por um momento, não só no amor entre um casal (seja de que forma for!!), mas em todo os formas de amar! Na amizade, no de pai e filho, pela família, amor pelo que você é ou faz, ou simplesmente em amar o fato de estar ali e vivendo cada momento. Você vê um homem que viveu em um tempo onde as pessoas ainda tinham vontade de mudar o mundo. Quando eles foram para a Índia, não porque tinha passado na novela das oito, mas porque fazia parte da magia, do que era diferente, a buca do conhecimento e iluminação, é chocante!

Eu lembrei da minha mãe e o quanto ela queria estar lá! O que aquilo significava para ela, e sério gente, meus pais estavam mais animados do que eu, meu pai me acordou naquela manhã com o disco (vinel mesmo!) dos Beatles. O dia foi infernal (eu acho que passou dos 30 graus), uma multidão... Mas nada disso fez mais sentido depois do show, era um Beatle em Porto Alegre!!! E acreditem, eu já chorei hoje de novo, e estou prestes again, não só por ter visto Paul McCartney,mas porque eu tive a sensação que nós podemos ser tudo o que queremos. Ok, a sensação pode não durar para sempre, mas eu senti como se tudo pudesse ter um sentido, que vivemos e viveremos tudo que temos para viver, mesmo que seja só durante uma canção, ou ainda, durante quase 3 horas...

Declaramos aberta a temporada de barzinhos

Não que o barzinho não fosse bom antes, mas acontece que os inferninhos (como o nome já diz) começaram a ficar insuportáveis, mesmo com ar condicionado! Não há ar condicionado que suporte tanto calor e tanta gente em um lugar tão apertado! Então a saída é sentar no boteco, pedir aquele chopp gelado e curtir o ar fresco da rua!
Esse final de semana abrimos os trabalhos de barzinhos, graças ao nosso amigo Vico (Parabéns Vico!!!) que estava de aniversário e nos apresentou um pub novo em Porto Alegre, o Lagom Brewpub.


O pub fica no Bom Fim, dobrando a primeira rua à direita na Felipe Camarão, é escondidinho, em um lugar bem tranquilo porém é bem fácil de achar. Há dois ambientes, um externo e o outro interno com o balcão tradicional de pub. Pelo que podemos perceber o Lagom tem uma mini fabriqueta, e produzem seu próprio chopp, eles contam com uma grande quantidade de tipos diferentes de chopp, e são todos muito bons. Só precisa ter uma certa coragem de experimentar todos, pois o volume alcoólico pode chegar a 8%, mas para quem tiver coragem vale a pena... e depois é só chamar um taxista amigo, tudo resolvido.

O ambiente é bem acolhedor, não tem uma super decoração, mas o pessoal se sente em casa (perceba na foto a animação na hora do parabéns quando todo pub cantou junto)... a galera pode ficar em pé, escolher uma mesa, conversar alto, enfim...(nós gostamos)! Os pratos são realmente petiscos de boteco, tem almôndegas com queijo que são uma delícia, um prato de bruschettas com muito queijo por cima, eles não poupam na quantidade e a qualidade é muito boa, e ainda no cardápio tem as batatas fritas com cheddar e a salsicha bock (com muito queijo também). Mas pedimos desculpas por deixarem vocês com água na boca e com curiosidade, é que temos algumas atrasadinhas que não conseguem provar dessas delícias, como nossa companheira Carol, que chegou pelas 23:30 com a máquina fotográfica e muita fome, o garçom avisou que a cozinha tinha acabado de fechar!! A Clá ainda tentou implorar por uma prato de comida, mas foi inútil... E a Carol teve que se contentar e em ver aqueles lindos pratos nas mesas de outras pessoas, o negócio é chegar cedo para aproveitar tudo que a casa oferece.


Outro fator que complica é que passando da 1h da manhã, a área externa tem que ser fechada devido ao barulho e a zona ser residencial. A dica é não ir muito tarde, para curtir um aquece antes da balada, ou para aquela noite mais light. Foi uma noite bem agradável no sábado, o lugar estava cheio e pelo que percebemos todos estavam curtindo o novo lugar, nós garantimos que vale ir conferir!

Lagom Brewpub
Rua Bento Figueiredo, 72 – Bom Fim
http://www.lagom.com.br/

A procura do taxista perfeito!

Queridos, hoje vamos falar de coisa séria viu?!


Tá bom, a gente não é tãooo a sério assim, mas era pra ser... Afinal meninas arrumadas para ir para festa ou voltando de taxi a noite, convenhamos que é no mínimo arriscado, ainda mais na situação atual, com a violência e acidentes que vemos por aí todos os dias. Não falamos muito disso, mas moramos em Canoas e vamos nos aventurar pelas festas de Porto Alegre quase todos os finais de semana. Por mais que os porto-alegrenses achem que Canoas é do outro lado do mundo, não é!

Até hoje não nos aconteceu nada,, isto é fato, porém, já passamos por momentos de aflição... Sabe como é, quando tu vê que o taxista está alterado. O que tu faz? Pede para ele te largar no meio da Castelo Branco? Não! Não temos o que fazer, só nos resta respira fundo (e rezar muuuuuuito) e lá vamos nós... E quando o taxista vem jogar charminho? Ahh, isso é nojento (normalmente são os tiozões, com suas patroas dormindo em casa!). Tem aqueles também que querem participar da conversa, pós-festa então? Deuzolivre... eles aconselham e escutam nossa indignação com a raça masculina e pasmem os conselhos e palpites deles são quase tesouros. Tenho medo daqueles que ficam no Nextel, celular, rádio, discutem no trânsito e dirigem ao mesmo tempo (aventuras no Rio de Janeiro!). E os que mais aparecem no momento são aqueles que te perguntam se tal balada é boa, querem dicas sabe! Nas próximas levarei um adesivinho do blog para eles acompanharem e buscarem as dicas aqui.

Foto de alguma volta de festa no verão passado.

No fim a gente sempre se diverte, mas NÃO É FÁCIUU não... achar um taxista de confiança para chamar todas as vezes é complicado! Tem que ser um bom negociador de corrida, afinal não dá pra pagar 50 contos por corrida para Porto Alegre. Também tem que ter ouvidos para escutar nossas lamentações e gritaria nos momentos de animação, e o principal né, dirigir sóbrio, não correr que nem louco... enfim, são tantas exigências que até hoje não conseguimos encontrar um de fé, mas estamos aí, a procura do taxista perfeito ou que seja menos louco que nós 3 juntas! Quem tiver alguma indicação, manda aí!!!

Garotas suicidas

Amigos, pedimos perdão pelo sumiço durante o feriado, mas foi tudo muito turbulento para nós três! Foram noites fortes, dias de trabalho, eleições, festas de família, churrascos... e né, era para que a gente descansasse, mas também não sobrou tempo para isso.

Mas agora contando sobre o que nos interessa aqui, as festas! Esse feriado saímos separadas, umas por compromissos e outras por falta deles... A Clá foi pro Segredo, Carol pro Cabaret e Aline se resguardou por que seria mesária (que exemplo).

Carol fala sobre o Cabaret:

Primeiramente digo que esta saída no sábado é digna de entrar com destaque na próxima edição do post "Friendship never ends"! Olha, logo eu que uso aquele trecho da música do Zeca como definição "já passei por quase tudo nessa vida" consegui me surpreender com a minha falta noção, e é por isso o nome do post de hoje.

Era sábado de noite e eu em casa, inconformada que não ia sair. Rolando papos no msn com pessoas conhecidas, daquelas que tu falou uma ou duas vezes na vida, a pessoa te chama pra festa com uma gurizada... Eu pensei né, não vou sair com gente estranha (sorry Fábio, Flávia e Thomas vocês não são mais estranhos!)... mas a vontade de sair era tão grande, que fui mesmo morrendo de vergonha e medo de acordar no outro dia na beira de um valão, vestida de teletubbie! É claro que a vergonha passou logo, junto com a minha dignidade devido ao amistoso José Cuervo que já estava fazendo a alegria do povo na fila! A festa estava cheia, pessoal com fantasias super criativas, música boa, e ótimas conversas de buteco com meus novos amigos. Queria só deixar uma dica pro pessoal que tem amor e cuida da sua vida, diferentemente de mim, não leve o nome da festa tão a sério, não é porque a festa se chama Amnésia que você tem que misturar tequilas, combos e cerveja... você pode acabar perdendo seu celular, junto com a seu juízo.

Clarissa fala sobre o Segredo:

Primeiramente, um salve muito grande para a Yane e para a Helen, só elas para fazer eu me divertir em algum lugar, que não seja o Cabaret. Verdade seja dita, o Cabaret mora no meu coração, faz parte de minha alma... é algo intenso, sabe? Outro ponto o importante é saber que nestes lugares você não pode se importar com que os outros pensam de você, realizem a cena eu e Helen dançando enlouquecidamente! Falando sobre o local: os drinks são caros, em torno de R$15,00 cada, como espumante era R$ 40,00 optamos pelo custo benefício, tudo pela economia!! (juuuura). Imagina o resultado depois de 3 espumantes. Voltando a história, teve show de uma banda bem legalzinha, e eu e Helen fomos para frente do palco e dançamos como se fossemos “as animadoras de torcidas”.

O lugar estava cheio, mas dava para respirar, depois do show tocou música pop, no andar de cima eletrônico e para a noite sertanejo universitário!! O final me contaram, porque quando eu me dei por conta já estava tocando “ei psiu, beijo, me liga!”. Apesar de tudo, acho que vale a pena ir, o pessoalzinho é novo, mas é tranquilo. Ah as aventuras!!! Melhor deixarmos subentendidos desta vez...

Aline fala sobre Tia Lori’s House:

Sábado eu realmente me resguardei, aniversário de papai e churrasco em família...
Segunda- feira (FOLGA) emocionante ir ao cinema de tarde, anos que eu não ia ao cinema numa SEGUNDA- FEIRA às 15hr (incrível!), assistimos JUNTOS PELO ACASO (sim, uma comédia romântica, que me fez pensar por um momento, que realmente tudo vai dar certo! Que histórias de cinema um dia vão acontecer com a gente, que um dia tu vai encontrar um cara, nisso vão acontecer muitas coisas, mas no fim vocês descobrem que se amam e que não podem viver um sem o outro. OK, isso é cinema, não vai acontecer. Por isso que vamos assistir um filme, sonhar com isso por aproximadamente 1h45min. Vamos admitir, vale a pena...

Logo após tudo isso, estava conformada que ia ficar em casa sem fazer nada... sem ver minhas as amigas... mas não foi o que aconteceu, resolvemos fazer um salsipão na minha casa, que é apelidada de TIA LORI’S HOUSE por ser o ponto de encontro do pessoal e uma homenagem a minha mãe que nos aguenta quase todos os finais de semana. E é lá também que nos encontramos quando não saímos, para fazer uma janta, para beber, para dançar (quase uma escola de dança de salão), para desabafar, ou seja, é quase um centro de terapia avançada. Bom, mas voltando o salsipão começou tipo umas 23hrs, nesse tempo já tínhamos bebido algumas e estávamos todos felizes... logo mais chegou Clarissa e Carol que se juntaram para alegrar o papo. Foi um feriadão super tranquilo, não aconteceu nada de fantástico... mas foi ótimo pq as pessoas importantes estavam lá e consegui me divertir mesmo ficando em casa.